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quinta-feira, 10 de março de 2011

Ele não estar mais aqui. Mas ele pode tá olhando a tua foto, ou tentando procurar um significado bom pra tentar te visitar em tudo, em qualquer canto. Por que não? Pode-se ter passado muito tempo. Detalhes se perderam mas no fundo você pensa nele e ele pode pensar em ti. Por que não? E daí? Pode ser que ele faça todas as tuas coisas ou tenta pelo menos fazer para não te esquecer. Escondido, sim. Sem deixar rastros e nem pistas. Talvez ele esteja lá passando a mão na barba ou no cabelo com várias falhas e com bastante saudade do quando você ainda gosta dele. Quem sabe ele tá tentando percorrer trajetos por onde tu andou ou passou ou deixou perfume. Por que não? Ele no fundo pode ainda lembrar de ti. Mas no fundo prefere o silêncio pra não te assustar e não despertar muito a tua felicidade e calmaria. Ele pode ter guardado aquela sua carta, seu bilhete, aquela sua palavra pessoalmente ou até ter guardado ainda sim o seu sorriso e suas músicas ou até o seu número do telefone. O teu coração não pode saber ou advinhar, mas as vezes você pode pensar que ele esteja pensando em você, ou melhor, até na hora de ir dormir, onde ele pode passar horas e perder o sono por que foi bom e por que sentiu falta de tudo. Vento, coração, lembranças, lugares. Você e ele. Pensamentos, diferença e no fundo parecidissímos. De alguma forma, noite fria, ou sol quente, mas no fundo super parecidos e com bastante falta, saudade. E você não sabe, ele pode ser o cara e você a mulher pela qual ambos pensam mesmo separados passar outra vida juntos aqui, em Paris ou na China. Acredita. Um dia ele pode voltar. Ou não.  Mas sempre presente nas memórias, nas histórias. No mundo, ambos pensam nas partes.  Ele pensa nela e ela pense nele, e isso é tudo.
Em teu colo consegui encostar, te tocar, te sentir. Em teu colo me vi pronto pra tudo, pra nada. No teu colo senti um amor por ti por longas datas - aquelas datas grandes, longas, que parece até um século, como se eu tivesse já te conhecido em algum sonho, ou, como se você tivesse já me conhecido em algum sonho seu, quem sabe, nosso sonho; Aquele sonho de sorte, doce, de encontros com velas, rosas e querubins. Em um colo me debrucei. Em ficar ali eu gostei; Me pareceu real, com descrições de felicidade. Me pareceu tão amor. Chamar, sorrisos. Me pareceu tão você e tão eu. Pareceu tão nós e, decididamente me pareceu tão amor ao te tocar, ao te sentir. Ao encostar naquele teu colo de pernas assim afáveis.

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