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terça-feira, 5 de abril de 2011

Acho que poderíamos casar. Ter um apartamento, ou uma casa pequena, para nós dois, ou um pouco espaçosa para receber queridos amigos. Poderíamos tomar um café, um chá-mate diante das nossas cortinas da cor que nós mais gostamos. Nós poderíamos dormir juntos e pela manhanzinha arrumar a nossa cama, não tão bagunçada, não tão suja, e com um cheiro de um amor bom, bem dormido. Nós poderíamos ter a nossa geladeira de guloseimas e coca-cola, e no finais de semana, poderíamos ter um espaço para fazer a nossa comida favorita, aquela que várias pessoas podem gostar, mas de um jeito especial que só nós podemos fazer, e também gostar. Nós poderíamos ter tantas porcarias. Nós poderíamos sair para jantar e na volta voltar encharcados por causa daquela chuva, quase uma tempestade. Nós poderíamos nos beijar assim todos os dias, de um jeito diferente, com uma técnica diferente que você viu na internet. Nós poderíamos perguntar tudo, mas sem saber muito como responder por que nem eu e nem você entendemos muito essas coisas, aquelas coisas. Nós poderíamos brigar feio, chorar, mas também nós poderíamos voltar assim bem rápido, com uma frase feita, ou com uma frase nossa, quem sabe uma frase clichê. Nós poderíamos rir sem motivos e perguntar todo o por que desses risos, nós não saberíamos, nós só poderíamos. Nós só poderíamos assim diante de tanto amor se casar. Nós poderíamos tudo. Nós poderíamos juntos.

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