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quinta-feira, 10 de março de 2011

Queria te encontrar de qualquer jeito, com o teu jeito e andar sobre o vento, sobre os sentimentos e morar dentro de você como você mora em mim. Queria aquele ar que tu respira e o ar que tu traspira para poder tentar guardar e depois me mostrar. E aquele sol, ou aquela lua, junto com o todo, quero tentar bronzear o teu corpo, ou te dá calor quando frio vai ficar. Queria, querer, querendo. Sorrindo, sorria, sorriso. Triste, tristeza. Garoa. E tentar de uma vez por tudo conseguir, te conseguir, e te amar. Te guardar no coração. Te guardar em um sonho bom.
 E se o telefone tocar diga para ele que ele me tem sem trambique, sem trabuco. Ele me tem assim nas suas mãos com o meu choro de mulher. Sem paranóia, sem maluquisse, diga, para ele também que o meu sonhar, que o meu ver é dele se ele quiser. Se ele quiser sou doce pára ele, ardo e flamejo assim o meu corpo, o meu eu para o teu eu se você quiser. Se ele quiser. Assim ele me tem: sem vergonha na cara, sem vergonha no pé. E eu sou tão dele, que, se ele quiser, fala lá para ele, que durmo nos seus pés, fico no seu aconchego. Faço o que ele quiser.

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