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sábado, 12 de março de 2011

Um dia descobrimos ...

Passo horas e horas pensando em tudo que a gente é, em tudo que a gente se tornou. Penso em como fomos nos construindo, construindo a cumplicidade, a paciência, a confiança. Desde o comecinho, daquele receio de falar o que não deve, ou ser interpretada como não deveria. Lembro de quando passávamos horas e horas e horas, sem querer desgrudar, sem querer sair, sem querer desligar. Sem cobrança, sem provocação, sem esses motivos bobos que vão desfazendo o laço que a gente faz, tendo que amarrar de novo. Mas é que é isso que acontece quando conhecemos alguém demais. Eu te conheço, mais do que a mim mesma. Você me conhece. Eu quase sempre sei o que você anda pensando, quase sempre. Te provoco pra poder receber qualquer reação sua em relação a mim, qualquer reação que me faça sentir preocupação, aperto ou amor. De novo. Esse que renasce todos os dias, esse que eu preciso ouvir todos os dias, o que me faz continuar aqui. Chego à conclusão do quão bonito é, de como é bom te ter aqui, de como seria bom te ter aqui. Me entrego em cada detalhe, em cada palavra pra que você perceba o que se passa por aqui, pra que tenha cada vez mais certeza de que eu te amo. Talvez eu até tenha titubeado com a sua confiança em mim por ter te deixado uma vez, por ameaçar ir sem voltar. Mas você devia saber que eu não consigo sem você, que eu sempre volto. Eu não vou te deixar, não posso. Seria como deixar a mim mesma, desistir da vida, já que você é a minha agora. É como se houvesse um elo de ligação, inquebrável, desses que não há tempo ou distância que quebre. Essa reciprocidade que nos faz fortes. Isso que algumas pessoas passam a vida inteira esperando e não encontram. A gente encontrou. Eu encontrei você. Encontrei isso em você. E não há nada que me faça desistir do que eu chamo de felicidade. Não desiste de mim. Eu daria minha vida por você.
Jéssica Barreto   
 [...] que se apaixonar é inevitável, e que as melhores provas de amor são as mais simples. Um dia percebemos que o comum não nos atrai, e que ser classificado como bonzinho não é bom. Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você. Um dia saberemos a importância da frase: "você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa". Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, e que não damos valor a isso! Que homem de verdade não é aquele que tem mil mulheres, mas aquele que consegue fazer uma única mulher feliz! Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem de ser dito. O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras!

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