Páginas

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Interrupção Transitória

E então apareceu você. É, eu sei, eu não devia me encantar assim tão fácil, tão rápido, mas aconteceu. Talvez por você ser diferente de todos que conheço, atraente em sua maneira de falar, não que isso não seja comum, mas é que se você olhar o comum bem de perto, descobrirá que ele é mais diferente do que você pensa.
J. Barreto 

Somos diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais. Não nos conhecemos ao todo, mas sim o suficiente, pra saber-mos o quanto somos importantes um para o outro. Pouco a pouco vou percebendo o quanto você é criança, adolescente e adulto ao mesmo tempo, amigo. Vejo sua cautela que se mistura com as insinuações, vejo o quanto você cresce, e o quanto cresce aqui dentro, o quanto se perde no mundo, e o quando eu queria que se perdesse ao meu lado, O que você fez comigo? Não sei mais quem eu sou, surgem pensamentos e sentimentos que confundem minha mente. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando, nem que seja muito de vez em quando. Você nem precisa trazer alegria, nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio, juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da bairro ou do outro lado da cidade. Mas eu preciso muito de você. Você me escutava, me olhava e me via como realmente sou, me conhece e sabe do que preciso antes que eu diga. Sabe o que dizer e a hora de dizer, sempre sabe do que preciso, mas me privou da felicidade. Uma incógnita. É, talvez talvez seja a palavra que se encaixe em nós, mais ainda temos muito o que viver meu bem, Ah! não se preocupe, estarei ai no mesmo lugar de sempre, {não pensa que eu fui por não te amar} posso ir aonde for, mais sei que não acabou ainda aqui, esse é só o começo de tudo que vamos viver. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário